segunda-feira, 27 de abril de 2009
Idade não é documento.
Mais um final de semana, mais uma experiência para compartilhar. Nessa última sexta-feira (24/04) foi realizado o "culto das mulheres" no Bola de Neve Church, que sempre ocorre uma vez por mês. Mas nesse mês, as mulheres foram surpreendidas por um evento de pequena proporção, mas muito bem organizado. Você pode estar se perguntando: "E como você sabe disso se era um culto de mulheres?". Calma, eu posso explicar. Em um culto dessa natureza, é inevitável o acúmulo de maridos e marmanjos do lado de fora, uns esperando suas esposas, outros (como eu), apenas curiosos. Enfim, ao se encerrar o culto, houve nada mais nada menos que um desfile de moda! Algumas garotas se ofereceram voluntariamente como modelos, (tinha uma que até era modelo mesmo!) e ao término do desfile, as roupas que foram apresentadas na passarela, estavam à venda. Foi uma alegria para a mulherada. Para os maridos, o contrário, nunca vi tanta mulher de uma vez só pedir coisas para os seus respectivos cônjuges. E para os marmanjos... bem, sei lá. Para mim, serviu apenas como uma experiência a mais, e um tema para iniciar esse post.

(Estou esperando as fotos do evento que uma amiga ficou de me passar, mas até agora... nada! Por favor, aguardem.).

No dia seguinte, tive a oportunidade de apreciar um espetáculo de ballet no teatro municipal Procópio Ferreira, onde uma amiga minha se apresentaria junto ao corpo de baile do Eliana Marques, sua escola de ballet que, aliás, é a melhor da Baixada Santista. O nome da apresentação era "16 Coreografias" e continha uma amostra das coreografias mais premiadas de três companhias de dança. A Cia. Gláucia Lacerda Serra, A Cia. Natura Essência e a Cia. Eliana Marques. Apesar de pela manhã eu ter sido acometido por uma forte dor no peito, e ainda ter que ouvir comentários de mau-gosto dizendo que o que eu tinha não passava de gases, isso não me impediu de estar presente no espetáculo. Esse foi o segundo evento de ballet que eu pude assistir e estou tendo a impressão de que estou desenvolvendo meu senso crítico em relação à arte. Tanto que durante a apresentação disparei dezenas de comentários (alguns maldosos) acordando e rindo com minha companheira de críticas.




Mas uma coisa que me chamou muito a atenção (confesso que até hesitei em postar isso) foi exatamente essa pessoa que eu estive compartilhando críticas e comentários. É que simplesmente esse ser era a "mãe" de uma amiga. O melhor (ou pior) é que nós nos damos muito bem. Apesar de ter idade para ser minha mãe, seus comentários e assuntos eram extremamente "jovens" e interessantes (acho que uma coisa leva à outra). Senti que ao conversarmos, havia uma felicidade recíproca. Eu me sentia o adolescente mais maduro do mundo, e ela, a coroa (com todo respeito do mundo) mais jovem do mundo. Para mim, foi como se eu estivesse subindo a um novo patamar em relação a amizades, não menosprezando minhas amizades "normais", mas esse caso é no mínimo relevante. Ao final do espetáculo, comentários sarcásticos não faltaram, e depois, uma descontração comendo açaí, terminou a noite com chave-de-ouro. Desfile de moda e apresentação de ballet no mesmo final de semana... eu hein?! No próximo final de semana vou ver se assisto a final de Santos x Corinthians para dar uma equilibrada na minha mente.

Por: Roberto Néri
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
Independência ou... independência!
Mais um post descrevendo uma nova experiência de minha pequena vida de 17 anos. O que você acharia de passar exatas 12 horas ao lado de uma mesma pessoa? Talvez você pense: “Ah! Faço isso todos os dias com meu irmão ou irmã ou com meus pais, ou até com colegas de trabalho.” Mas e se essa pessoa fosse uma outra pessoa, um (a) amigo (a)? Seria uma coisa legal, mas mesmo assim ainda seria um pouco estranho, afinal, 12 horas é um dia inteiro! Mas e se fosse uma pessoa distante, que você gosta muito e já faz mais de um ano que não a vê. Afirmo decididamente que essas 12 horas se transformam em pouquíssimo tempo. E foi exatamente essa experiência que eu vivi nesse último Domingo.

Tudo começou com uma vitória na minha vida "adolescente-quase-final-de-ciclo" em relação à independência. Depois de uma longa e agradável conversa com meu pai, percebi que eu estou em um momento da minha vida em que meus pais não me prenderão mais em casa como os pais corujas costumam fazer até onde podem. Estou em um momento aonde o "sim" ou "não", não virão logo após as minhas petições, no lugar disso, virão conselhos de pai para filho, que me farão raciocinar e entender o que é o melhor pra mim. Com isso, iniciei essa nova fase indo pra São Paulo apenas com a minha mochilinha, rumo às coisas que eu mais gosto: viajar, se aventurar e não planejar (ou pelo menos fingir não planejar).



Desde o momento em que saí da minha casa, todas as coisas se encontravam favoráveis. Até o clima estava do jeito que eu queria - aquele friozinho matutino com um Sol que não esquenta. No caminho, já no ônibus, reparei em paisagens nunca percebidas antes, e cheguei ao destino muito antes do que eu esperava. Na estação de metrô do Jabaquara, depois de um pequeno atraso de 60 minutos, me encontro com a pessoa que passaria 12 horas como uma "guia" em Sampa. Guia que posteriormente descobri que sabia andar na cidade tão bem quanto eu (ironia)! Na verdade, posso até compará-la com a famosa bússola do capitão Jack Sparrow, que não aponta para onde se deve ir, e sim para onde se quer ir. Mas claro que tudo correu bem. Deus estava no controle de tudo, não permitiu que nós nos perdêssemos. Enfim, conheci o MASP (Museu de Arte de São Paulo), peguei meu Vans Era que estava me esperando na casa do pai de um amigo, comi no Black Dog, que, aliás, tinha exóticos canudinhos pretos, e para minha própria surpresa, depois de uma "Brain Storm" na escadaria da TV Gazeta, decidi ir para Campo Limpo Paulista.



Dia perfeito, lugares perfeitos, companhia perfeita. Perfeição composta de detalhes como fotos inusitadas com placas de rua e espelhos de lanchonetes, bocas sujas de açaí, comentários sobre hidrantes e músicas cantaroladas do The Killers e Arctic Monkeys fazendo a trilha sonora do meu dia. Espero que essa viagem tenha sido a primeira de muitas, e confesso que não quero me limitar à São Paulo. Agradeço muito a Deus, pois essa simples viagem significou muito para mim, e agradeço também à D. Mônica pelo carinho em que me recebeu em sua casa, por torná-la tão aconchegante (principalmente a cozinha), e também pela dedicação em conseguir todas as informações necessárias para eu voltar para casa. Obrigado família Czank.

(Amanda Czank! Espero que esteja lendo esse post. Não esqueça daquela foto no seu Orkut hein?!).

Por: Roberto Néri
posted by Roberto Néri at 14:09 - 3 comments

segunda-feira, 13 de abril de 2009
Dia do que?

Segunda-feira, 13 de Abril de 2009. Hoje é o dia em que se comemora algumas coisas inúteis que quase ninguém sabe. Hoje é o dia do Hino Nacional. Será que alguém vai cantar baixinho no seu quarto o hino brasileiro em sua homenagem? Acho que não! Hoje também é o dia do "Office-Boy" e nem por isso alguém vai ficar parando esse pessoal que anda de cinza (vocês sabem à quem estou me referindo!) só para parabenizá-los. Hoje, ainda é o dia dos jovens. Ah! Fala sério, todo dia é dia dos jovens, afinal, nós somos jovens (ponto final).Mas eis que nessa chuvosa segunda-feira, se comemora algo que eu tenho certeza de que a maioria dos "jovens" sabem! Hoje se comemora o "Dia do Beijo"!



Fiz uma pequena e objetiva pesquisa no "Google" e descobri algumas coisas interessantes. A palavra "Beijo" vem do Latim e significa "Toque de Lábios". Os relatos mais antigos de beijo encontrado por historiadores, foi de 2.500 a. C., na Índia e região da Mesopotâmia. O beijo, independente em que parte do corpo era dado, sempre foi um ato que simbolizava algo muito importante. Cada povo da antiguidade usava o beijo para uma determinada tarefa. Na Suméria, o povo enviava beijos aos deuses. Soldados gregos e romanos se davam beijos no retorno das batalhas vencidas, e também, dependendo em que parte do corpo era dada, o beijo classificava à qual classe social cada pessoa pertencia. Na Escócia, estranhamente a noiva beijava o padre no final da cerimônia matrimonial, e depois beijava todos os convidados da festa em troca de dinheiro. Na Rússia, o beijo de Czar era o maior reconhecimento oficial que alguém podia receber. Para os hebreus, o beijo era sinal de perdão ou reconciliação. Daí então a indignação de Jesus Cristo ao ser traído com um beijo. Só a partir do Renascimento é que o beijo passou a ser símbolo de amor e afeto exclusivamente dos amantes.



O beijo, ou formalmente, o ósculo, aos poucos foi sendo introduzido na arte. Primeiro nos quadros de grandes pintores, depois em esculturas, teatro, quadrinhos, Cinema, TV, etc... E hoje podemos listar beijos um tanto excêntricos que ficaram marcados. Temos um dos beijos mais aclamados do cinema, o de Peter Parker (Homem-Aranha) em sua amada Mary Jane. Também temos recentemente, os polêmicos beijos "gays" em "O Segredo de BrokeBack Mountain". E por quê não o beijo dos cachorrinhos em "A Dama e o Vagabundo" quando o fio de spagetti chega ao fim. E até o beijo de Vampira dos quadrinhos dos "X-Men", que deixava a vítima em coma.







Essa teoria toda chega a me fascinar, mas na prática admito ser leigo no assunto. Nunca me preocupei muito com o beijo em si. Sempre o vi como uma extensão de um carinho entre duas pessoas que se amam. É como se o beijo fosse um carinho na nuca, ou uma simples carícia nas mãos, e não o clímax de um relacionamento. Cresci ao lado de adolescentes que não conseguiam passar um final de semana sem beijar na boca, nem que beijassem a pessoa mais feia do mundo, mas teriam que saciar seus desejos. Sempre soube também que quem beijasse mal era humilhado em público, e quem nem beijasse então (Eu!)... Ficava tão assustado quando ouvia comentários do tipo: "Aquele garoto é um otário, nem sabe beijar direito, me babou toda!" Pensamentos como: "Será que realmente o beijo define todo o caráter de uma poessoa?" passavam na minha pobre cabeça de pré-adolescente. Algumas amigas até tentavam me ajudar com aquelas velhas histórias de beijar na mão, beijar espelho, copo com gelo, maçãs e mais um bando de coisas inúteis. Mas por mais que eu sempre tenha visto o beijo como algo simples e natural, nunca passou na minha cabeça que por esse fato, beijos devem ser distribuídos por aí como abraços. Já pensou? Daqui a alguns anos, as pessoas vão estar por aí ostentando faixas escritas: "Free Kisses". Se é que isso já não existe.



Enfim, sou um conservador declarado em relação à relacionamentos, portanto não vou terminar esse artigo aconselhando os leitores a aproveitarem ao máximo essa data beijando tudo quanto é peão ou "peoa" por aí. Pelo contrário, termino o artigo desejando um Feliz Dia do Beijo à todos os casais. Namorado, beije sua namorada como na primeira vez. Marido, beije sua esposa como a beijou ao ouvir a frase "Pode beijar a noiva". Vovô, beije a vovó como se fossem jovens! Humpf (Suspiro)!


Beijo, Bjo, Bjão, Bjinho, Bjoka, :*


Por: Roberto Néri


posted by Roberto Néri at 17:32 - 5 comments

quarta-feira, 8 de abril de 2009
Recaída

Esses dias eu estava apreciando meu blog (coisa de egocêntrico não?!), lendo os comentários e cheguei à conclusão de que já faz um bom tempo que eu não escrevo. Na verdade não foi só o fato de eu estar relendo os meus artigos que me deram uma "forcinha" para voltar a escrever.

Ultimamente tenho lido quase todos os dias as notícias do “Yahoo”, e entre as manchetes, sempre têm alguma notícia ou curiosidade postada por um "blogueiro" no chamado "Yahoo Posts". O "Yahoo Posts" nada mais é do que um projeto onde você cadastra seu blog, que passa por um processo de filtração dos editores do Yahoo e então é postado no site. Mas se o seu post for realmente muito bom, ele pode ir parar até na "HomePage" do Yahoo.





Já me cadastrei e tudo mais, mas... Sou um mero iniciante. Os blogueiros que fazem parte do site são simplesmente fanáticos que postam artigos até mais de uma vez por dia, pessoas que parecem viver disso. Logo concluí que essa história não é para o meu bico. Mas é claro que um dia eu posso chegar lá, pra isso, tenho que escrever muito ainda.

Não acabou. Ainda tenho mais um motivo que está me incentivando a escrever (certa leitora deve estar pensando nesse momento: "É agora que eu entro na história!"). Certa amiga criou um perfil no Windows Live Messenger, já a adverti dizendo que isso é tão inutilizado aqui no Brasil quanto o Twitter, ou o Face Book (que dirá no Guarujá!), mas cada um tem seu livre arbítrio, afinal, conheço uma argen... Quer dizer, uma pessoa que tem até perfil no "Sônico"! Vai entender. Enfim, essa minha amiguinha do Windows Live, decidiu que além de ter um perfil básico como o do Orkut, quer ter também uma espécie de blog. A princípio me senti confrontado... rsrsrsrs... Brincadeira. Tenho amigos que assim como eu têm blog e, aliás, estou sempre acompanhando. Seu primeiro post ficou ótimo! Mas com a motivação que a fez escrever, dar para escrever um livro! Vou deixar aqui o link do seu perfil, porque ela merece. (http://fernandadini.spaces.live.com). Agora terei mais uma aliada nessa modinha de fazer blog (rsrsrsrsrs).

Deixo um convite para vocês leitores criarem um blog também. Seja aqui no "Blogger", no "Word Press", "My Space" ou no "Windows Live Messenger", não importa. Faça pelo menos um teste. Crie um, escreva um post, não gostou, é só apagar! É apenas uma recomendação minha. Enquanto pessoas por aí batem suas grandes cabeças contra a parede, e outros saem batendo no primeiro playboy com cara de "me-bate" que encontram para aliviarem seus "stress", nós (eu e meus amigos blogueiros) escrevemos. Além de você se sentir melhor, garanto que a sua ortografia vai ficar muito melhor e, de repente, corrigir o blog dos outros pode virar seu "hobby".

(Me perdoem pelo abuso das "aspas".).

Por: Roberto Néri

posted by Roberto Néri at 16:28 - 2 comments

Perfil
Name: Roberto Néri
Home:
Guarujá, São Paulo, Brazil
About Me:
Ainda acho que tenho quase 18 anos, que sou quase legal e que quase nunca faço nada de errado! Gosto de olhar pro céu quando saio de casa, e gosto também quando a mistura acaba junto com o Arroz & Feijão! Consigo tocar bateria e andar de skate. Não consigo calar a boca nem falar "repercurtir" de primeira. Não falo de mim na terceira pessoa porque não sou egocêntrico, mas tenho certeza que o universo gira em volta de alguém que eu conheço! Nunca acho ninguém, mas se você quiser me achar: e-mail:robertofreitas16@yahoo.com.br msn:betinho_serj@hotmail.com twitter:http://twitter.com/Offtwall purevolume:http://www.purevolume.com/robertoneri
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