sexta-feira, 22 de maio de 2009
Flash Mobs
Se um dia você estiver por acaso em um movimentado shopping paulistano e se deparar com pessoas paralisadas como estátuas ou então caídas pelo chão dificultando sua locomoção, não se assuste! Não vá pensar que é um surto repentino de gripe argentina (vide post anterior). É apenas mais um "Flash Mob".


O que começou em Manhattan no começo da presente década, logo se espalhou por todo o mundo e vem apresentando fortes tendências inclusive aqui no Brasil. Essa propagação tão rápida se dá o fato de um flash mob ser organizado pelos meios de comunicação mais usados pela nossa geração: as mensagens SMS via celular, e a internet (Orkut, MySpace, Twitter, etc.)
Mas afinal, o que é um flash mob? A expressão flash mob significa algo como "mobilização rápida", foi inventado por Bill Wasik, um jornalista nova-iorquino, que convidou através de e-mails, cerca de 50 amigos para se encontrarem em determinado local, e fazerem algo inusitado, espontâneo, sem qualquer tipo de liderança. O primeiro flash mob não deu muito certo, pois alguém dedurou o movimento e a polícia deteve os participantes. Mas Bill foi insistente e organizou outro flash mob, mas dessa vez, para não acontecer a mesma coisa, os convidados se encontraram em 4 bares de Manhattam minutos antes do encontro, onde receberam informações sobre o que teriam de fazer. Com aproximadamente 100 pessoas em volta de um tapete de uma loja de conveniência sem nenhum motivo aparente, foi realizado o primeiro flash mob da história.



Depois disso surgiu em 2001, Charlie Todd com o "Improv Everywhere - We Cause Scenes". Mais um cidadão de Manhattan que depois de ser confundido com Ben Folds e ter que cantar para um pequeno público, descobriu que poderia mobilizar pessoas para criar flash mobs. Seus flash mobs ganharam tanta popularidade, que virou um quadro do famoso programa americano "This American Life" em 2005. O Improv Everywhere foi o maior veículo de propagação dos flash mobs no mundo. Eventos como o "Frozen Grand Central", o "No Pants" e o "Food Court Musical", viraram verdadeiros clássicos, alcançando mais de 16 milhões de visualizações no YouTube. Outros flash mobs famosos são: o "Pillow Fight" (guerra de travesseiros), o "Subway Party" (festa em vagões de metrôs) e o mais recente, o "Zombie Walk" (pessoas que se fantasiam de zumbi e caminham normalmente pelas ruas).







O Pillow Fight desse ano, que aconteceu em fevereiro em 35 cidades do mundo, teve sua "versão brasileira" no Ibirapuera em São Paulo. Há quem diga que o pillow fight não seja considerado um flash mob, e sim um "Urban Underground", que são nada mais que encontros em espaços urbanos, com o objetivo de se usar esses espaços para divertimento. Uma das principais características do flash mob é exatamente o fato da multidão se dispersar tão rápida quanto foi aglomerada, portanto, não se cria nenhum tipo de laço afetivo entre os participantes, e é por isso que muitos eventos como o pillow fight ou o subway party não estão sendo considerados flash mobs.


Infelizmente eventos assim não chegaram ainda aqui no Guarujá, não que eu saiba. Mas já tenho uma vontade absurda de participar de um legítimo flash mob. Alguém toparia se juntar comigo e ser pioneiro dos flash mobs aqui no Guarujá?


Por: Roberto Néri
posted by Roberto Néri at 10:49 - 3 comments

segunda-feira, 11 de maio de 2009
Gripe argentina?
No post anterior comentei que tinha vontade de andar por aí com máscaras cirúrgicas simplesmente para observar a reação dos transeuntes. E também disse que era uma idéia que ninguém apoiaria. Para minha sorte, eu estava errado! Ah! E para atualizar as informações do post passado que se renovam a cada instante, o número divulgado pela OMS de infectados no mundo, são de mais de 4.000 pessoas em aproximadamente 30 países.

Na sexta-feira, estava indo com um amigo que veio de São Paulo para sua casa, e no caminho, por pura coincidência, encontramos alguns amigos. Depois de uma passada no Habib's e de um "oi" para a caixa Fran, sentamos e comemos esfirras no chão da entrada de um Pet Shop fechado, e ao compartilhar meus ideais insanos, a galera inesperadamente recebeu muito bem. Logo estávamos em uma farmácia 24h comprando uma caixa de 50 máscaras cirúrgicas e... O resultado você confere na photo abaixo.




Olhares atravessados de curiosidade e espanto não faltaram. Mas sempre tinha uns que faziam piadinhas infames como: "E aí mascarados?" Ou então tossiam ou espirravam perto de nós. Chegou uma hora que nem lembrávamos que estávamos de máscara. Era até confortável, a não ser pelo fato de seu buço suar e a máscara ficar com o cheiro da última coisa que você ingeriu. Um dos comentários que mais me chocou pela falta de informação do povo brasileiro, foi a de uma senhora que nos perguntou se estávamos com a gripe argentina (???), e um outro ser, nos perguntou se éramos vítimas da gripe aviária (??? [2]).
Nessa mesma noite, tivemos a oportunidade de ir bem cedinho para a praia do Pernambuco, e contemplar o Sol nascendo, grande presente que ficará marcado na memória.





Deixo um abraço para o "Lucsa", "Mionzinho", "Mimi", "Andres" e "Kiwi", que fizeram parte dessa peripécia. Espero conseguir contato com o Andres e a Kiwi para que possam ler esse post que, aliás, é uma homenagem à geração de jovens que estão por dentro de tudo que acontece no mundo!

Por: Roberto Néri
posted by Roberto Néri at 16:35 - 7 comments

sexta-feira, 8 de maio de 2009
Pop Porc!
Não aguento mais! Não dá para começar esse mês sem escrever nada sobre aquilo que tem roubado as atenções de todo o mundo, que tem tirado os holofotes das principais celebridades mundiais, ultrapassado os altos índices de busca no Google, de febres como nosso querido Obama e a adorável Susan Boyle. É isso mesmo! A gripe suína, que não pode faltar no cardápio dos telejornais, das páginas de notícias da net e dos impressos também, tem sido uma pandemia na mídia. Vemos, ouvimos, comemos e respiramos essa doença que muitos até afirmam que não passa de uma fraude em prol do benefício econômico de alguém. Muitas são as teorias sobre esse vírus de origem mexicana. O que começou em uma fazendinha como um vírus típico de porcos - inofensivo ao homem - logo evoluiu e se manifestou em seres humanos de forma mais agressiva. Hoje o vírus é intitulado de Influenza A (H1N1), e segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o número de pessoas infectadas em todo o globo passa de 2.000, e os países infectados são mais de 20. Inclusive cerca de 4 casos confirmados recentemente aqui no Brasil.

Essa reviravolta toda está afetando diretamente o mercado de exportação de carnes suínas, pois as pessoas ainda não entenderam que o que transmite a doença, são as pessoas infectadas, e não a carne do porco, pois o vírus é transmitido pelas vias aéreas, ou seja, através da respiração. A rotina de muitos países também foi atingida pela gripe. No México, berço da doença e consequentemente o lugar mais afetado, houve uma paralisação de 5 dias das atividades diária do país a pedido do governo. Na China, a Influenza A ascendeu um surto repentino de Xenofobia no país, levando o governo chinês a confinar mexicanos em quarentenas. Claro que o México não deixou barato, resgatou seus pobres cidadãos e advertiu a China pela sua má conduta. E agora que a OMS já subiu para 6 o nível da pandemia (em uma escala de 1 a 6), tenho a impressão de que a crise econômica até caiu no esquecimento do mundo.

Apesar de essa história toda me irritar e até me fazer sussurrar "ó a gripe suína!" quando alguém espirra do meu lado, claro que sempre em algum lugar do mundo as pessoas tiram proveito de situações como esta. No Japão, um país populoso, epidemias de gripe podem surgir rapidamente, logo, o uso de máscaras se tornou algo comum no país. Na verdade, essa é uma cultural centenária que com o "fashionismo" latente da nação, foi se adaptando e com o tempo os japoneses passaram a usar máscaras personalizadas como mais um assessório em seus trajes exóticos por natureza. Queria também usar máscaras, não pelo mesmo motivo dos "japas", mas pelo sadismo de assustar os outros na rua. Claro que até agora ninguém me apoiou nessa idéia no mínimo patética.



Infelizmente a população mundial está começando a achar que o surto maior já passou, e que a doença nem é tão grave quanto afirmam, mas a OMS está alertando a todos que o pior ainda está por vir. Portanto, as ordens são as seguintes: quem está em seu país de origem, não saia. Quem está no exterior, morra no exterior, mas não agrave o quadro brasileiro (se estiver no México, mande um telegrama para sua família dizendo que os ama). Quem está solteiro, não case. Quem é casado, não tenha filhos. Quem tem filhos, espero que tenha mais de 18 para saber cuidar direito dele(s). E quem mora no Guarujá, relaxe e pegue uma praia, afinal, a cidade é uma ilha separada do continente. Destruam as balsas e rodovias de acesso à cidade e estaremos a salvo!


Por: Roberto Néri
posted by Roberto Néri at 14:07 - 5 comments

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Guarujá, São Paulo, Brazil
About Me:
Ainda acho que tenho quase 18 anos, que sou quase legal e que quase nunca faço nada de errado! Gosto de olhar pro céu quando saio de casa, e gosto também quando a mistura acaba junto com o Arroz & Feijão! Consigo tocar bateria e andar de skate. Não consigo calar a boca nem falar "repercurtir" de primeira. Não falo de mim na terceira pessoa porque não sou egocêntrico, mas tenho certeza que o universo gira em volta de alguém que eu conheço! Nunca acho ninguém, mas se você quiser me achar: e-mail:robertofreitas16@yahoo.com.br msn:betinho_serj@hotmail.com twitter:http://twitter.com/Offtwall purevolume:http://www.purevolume.com/robertoneri
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